Este é o mais novo espaço de nosso Arraial, buscando sempre semear novos conhecimento e esclarecimentos na divulgação da Doutrina dos Espíritos...

11 de jul. de 2014

QUEM É ???




Muitos devem já ter ouvido esta anedotada em que uma pessoa preocupada por demais com seu amanhã e o que aconteceria acabou as portas de certa residência onde se lia: Adivinha Lê seu futuro e joga as cartas para ver o que te acontecera. Certo então de que ali encontraria as respostas, bate esperançosa a porta onde tem como resposta: 

“Quem é?”
Desiludido ante tal indagação de quem sabia tudo sai frustrado. Onde encontramos certa verdade nesta questão: se diz que adivinha, porque tem que perguntar quem é?
Conquanto, por detrás desta anedota esconde-se uma verdade além dos charlatões e aproveitadores da “boa fé”, o fundo móvel de tudo é e será sempre a Mediunidade em ação, no entanto, desequilibrada e sem orientação no engodo do ganho fácil ante a inocência alheia.
E uma mediunidade sem educação e em faixas vibratórias em instabilidade constante e sempre portas abertas para a presença de espíritos levianos e aproveitadores ainda presos aos gozos e prazeres da carne encontrando no aparelho ignaro a fonte preciosa para satisfazerem e extravasarem seus prazeres.
A mediunidade não comporta em seus avais o direito de ferir o livre arbítrio e revelar ao homem o que não e dado saber de momento que venha prejudicar sua marcha evolutiva expondo lances vindouros que podem acontecer modificar ou suavizar conforme o merecimento que estiver em analise.
Quando houver a perguntar “Quem é” seu procedimento é oriundo ainda da falta da educação mediúnica quando havendo a mesma a pergunta será de outro valor, quilate e brilho: como posso servir ao próximo utilizando o meu recurso mediúnico?

Arraial Espírita

28 de out. de 2013

LOCAIS ASSOMBRADOS

Existirão mesmo estes locais?
Será crendice popular?
Devemos temer as “assombrações” ?


Vivemos em um mundo que está em constante interação com o mundo espiritual, como dizia Paulo de Tarso:  “Portanto, nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço.” — Paulo. (HEBREUS, 12:1.)
Em todos os locais podem passar ou viver muitos Espíritos, sem que estes se manifestem e nós nem os percebemos. Dependendo de nosso procedimento e comportamentos bons ou maus, determinamos com que tipo de Espíritos vamos conviver, o que  vai gerar a sintonia e a atração ou repulsão espirituais.
Todos nós já ouvimos alguma história sobre algum local assombrado. Geralmente são histórias em museus, locais abandonados, casas antigas, no período noturno, na 6ª feira 13  à meia - noite e assim por diante. Observamos muita fantasia e exagero em alguns relatos, fruto da crendice popular, mas serão algumas histórias reais?
Estes locais existem?
Sim, existem locais onde os Espíritos se manifestam de forma ostensiva, visível e audível a todas as pessoas e que, por ignorância, foram chamados de locais assombrados por “ fantasmas”.
Allan Kardec, em “ O Livro dos Médiuns - Segunda parte - Das manifestações espíritas
Capítulo IX - Dos lugares assombrados” - esclarece com maestria o assunto, através de várias perguntas dirigidas aos Espíritos. Antes do advento da Doutrina Espírita, estes fenômenos eram atribuídos ao maravilhoso e ao sobrenatural. Tudo que o homem não compreendia era tido como miraculoso, extraordinário. A ignorância viu sempre nos fenômenos espíritas uma causa sobrenatural, até que a Doutrina Espírita  veio esclarecer de maneira racional e coerente alguns fenômenos naturais, que por desconhecimento os consideramos como sobrenaturais.
Allan Kardec, através dos ensinamentos dos Espíritos, veio explicar que as supostas “ assombrações” nada mais eram do que os Espíritos, homens que desencarnaram, ou seja, seres desencarnados, como todos nós seremos um dia. Estes Espíritos demonstravam sua presença de forma ostensiva em determinados locais e como não se entendia a causa, atribuíam ao sobrenatural. O estudo de Kardec foi muito minucioso, sempre nos alertando a nunca agir como fanáticos atribuindo qualquer barulho diferente a causas espirituais. Antes devemos examinar todas as probabilidades materiais  ( estalos na madeira, barulho da vizinhança, etc) e excluídas estas causas, considerarmos as espirituais.
Também se faz interessante observar se há fundamento na ideia de  que haja interferência de certas  condições para as manifestações. Por exemplo, elas ocorrerem em  dias ou horários específicos, sempre na escuridão, no silêncio ou em locais de aspecto lúgubre, Vamos ver estas respostas no texto sobre este tema no Livro dos Médiuns:

4ª Tem qualquer fundamento a crença de que os Espíritos frequentam de preferência as ruínas?
“Nenhum. Os Espíritos vão a tais lugares, como a todos os outros. A imaginação dos homens é que, despertada pelo aspecto lúgubre de certos sítios, atribui à presença dos Espíritos o que não passa, quase sempre, de efeito muito
natural. Quantas vezes o medo não tem feito que se tome por fantasma a sombra de uma árvore e por espectros o grito de um animal, ou o sopro do vento? Os Espíritos gostam da presença dos homens; daí o preferirem os lugares habitados, aos lugares desertos.”

6ª Há, para os Espíritos que costumam reunir-se, dias e horas em que prefiram fazê-lo?
“Não. Os dias e as horas são medidas de tempo para uso dos homens e para a vida corpórea, das quais os Espíritos nenhuma necessidade sentem e nenhum caso fazem.”

7ª Donde nasceu a idéia de que os Espíritos vêm preferentemente durante a noite?
“Da impressão que o silêncio e a obscuridade produzem na imaginação. Todas essas crenças são superstições que o conhecimento racional do Espiritismo destruirá. O mesmo se dá com os dias e as horas que muitos julgam lhes serem mais favoráveis. Fica certo de que a influência da meia - noite nunca existiu, senão nos contos.”

Tendo eliminado estas dúvidas, vamos refletir de forma bem objetiva, sobre a maneira como os Espíritos conseguem agir na matéria para  promoverem ruídos, batidas, levitação de objetos, de pessoas, aparições. Para agir na matéria o Espírito utiliza seu perispírito, que é semimaterial, o pensamento, a  sua vontade e a manipulação de fluidos. Combina o fluido universal com um fluido material, ao qual chamamos de ectoplasma, doado pelos seres encarnados. As pessoas que tem maior facilidade em doar este fluido são os chamados médiuns de efeitos físicos. O Espírito envolve os objetos com estes fluidos, conferindo-lhes uma “ vida fictícia”, promovendo assim os  movimentos, barulhos, aparições. Assim compreendemos de forma racional como estes fenômenos podem ocorrer e eles deixam de ser considerados sobrenaturais.
“ Conhece a verdade e ela te libertará!”
Mediante este conhecimento, foram realizadas, sessões mediúnicas onde os médiuns de efeitos físicos doaram ectoplasma para a realização dos diversos fenômenos físicos, os quais Allan Kardec estudou meticulosamente para compor a parte científica da Doutrina Espírita.
Esta doação de ectoplasma pode ocorrer também de forma espontânea. Nestes casos,  o médium doa sem que  tenha conhecimento da doação e nem que ele é a pessoa que está possibilitando a produção dos fenômenos,  os quais às vezes tem grande temor, pelo desconhecimento. 


A literatura espírita oferece muitos exemplos interessantes para nosso estudo.

Em  “ O Livro dos Médiuns”,  há o caso  do Espírito perturbador da rua Noyers, que “assombrava” uma casa: a criada, que mais temia os fenômenos, era a médium que doava o material necessário para o Espírito agir,sem o saber. Eram projéteis que quebravam as  vidraças,  fragmentos  de lenha, pedaços de carvão de terra muito pesados, que feriram inclusive a própria criada. O dono da casa chamou a polícia, que também foi atingida pelos projéteis, optando por fim em abandonar  a casa. O Espírito foi evocado e disse que assim agia apenas por diversão.

Na Revista Espírita de abril de 1860, temos o caso do  Fabricante de São Petersburgo: um rico e bondoso artesão  tinha muitos operários e como era costume na época, oferecia alojamento aos operários no local de trabalho. Uma manhã, vários operários não encontraram  suas roupas onde as  deixaram ao se deitarem, encontrando-as espalhadas no celeiro, nas chaminés, e até sob os telhados. O patrão fez  sérias repreensões, acreditando numa brincadeira de mau gosto, porém, ninguém assumiu o ato. E a situação se repetiu até se tornar constante em todas as noites, o que conferiu ao local a imagem de oficina “assombrada”, causando grande temor aos operários. Tentaram organizar vigílias, investigaram, mas tudo em vão. Em seguida, muitos operários receberem golpes diversos quando estavam nas escadas dos dormitórios, o que foi gerando o desespero e a animosidade entre todos, um acusando ao outro e nada ficava esclarecido. E quando o artesão pensava em fechar sua oficina, uma noite ouviu um barulho em seu escritório, no cômodo ao lado. Chegando ao local, viu sua escrivaninha aberta e o castiçal aceso, sendo que havia fechado e apagado a luz quando saíra de lá. Também observou sobre a escrivaninha um tinteiro de vidro e uma caneta que não lhe pertenciam, além de uma folha de papel onde estava escrito: "Faça demolir a parede em tal lugar (era na escada); ali encontrarás ossadas humanas que farás enterrar em terra santa." Investigando na vizinhança, descobriu que o tinteiro e a canetas pertenciam a um vendedor de legumes e de mercadorias coloniais , que disse tê-los vendido a um homem, que não conseguiu distinguir bem a fisionomia,   mas que  havia batido em sua janela e solicitado-os na noite anterior, pagando-o com uma grossa moeda de cobre, que ouviu cair no assoalho, mas que nunca a encontrou. Ao demolirem a parede no lugar indicado, encontraram  as ossadas humanas, que foram enterradas, embora nunca identificadas, mas depois disso, cessaram todos os fenômenos.

No livro “ O Céu e o Inferno” ,também há relatos interessantes de casas assombradas, como no item “ Criminosos Arrependidos” - O espírito de Castelnaudary.
Era uma pequena casa perto de Castelnaudary e lá ocorriam barulhos estranhos e outros eventos, o que lhe valeu o título de estar invadida por “fantasmas”. Foi exorcizada, sem resultados. Um dos proprietários, tendo vindo habitá-la, nela morreu subitamente. Alguns anos depois, o filho dele quis habitá-la e ao entrar num dos quartos, recebeu uma violenta bofetada, o que fez com que abandonasse a casa. Na região, circulava uma história de que um grande crime havia sido cometido naquela casa.
O Espírito que dera a bofetada foi evocado e manifestou-se com sinais de muita violência, relatando que quando residira naquela local há 02 séculos , havia assassinado seu irmão por suspeitar  que mantivesse um caso amoroso com sua esposa e alguns anos depois assassinou também a esposa. Nunca pagou pelos crimes na Terra, permanecendo na casa e provocando os fenômenos. Ficou em processo de fixação mental, preso ao local onde cometeu os crimes sem conseguir dirigir seu pensamento a outra coisa que não fosse os seus crimes, como expiação pelo mal praticado. Por ser muito violento  agredia a todos que percebesse a presença naquele local.

E por que os Espíritos provocam estes fenômenos?
Com vimos através dos exemplos anteriormente citados, são várias as motivações. Uns são apenas zombeteiros, querem se divertir com o medo que geram com suas ações: outros querem serem ouvidos para fazerem um pedido, como o exemplo da ossada, outros são ainda ignorantes e maus, agredindo a qualquer um que ocupe o local onde ele se encontre, ou  para se vingar dos habitantes daquele local. Há também aqueles que querem proteger os habitantes, permanecendo no local como guardiões, geralmente no caso de familiares, mas como não tem a evolução necessária para tal, mais atrapalham do que ajudam. Alguns ignoram inclusive o próprio desencarne e se ligam ao local por alguma afinidade com os habitantes.
Concluímos assim, que nem todos os Espíritos  que provocam estes fenômenos são maus, alguns são levianos e ignorantes, mas de forma geral são todos Espíritos ainda de baixa condição evolutiva.

Devemos temer estes locais?
Novamente vamos recorrer ao Livro dos Médiuns para nossa resposta:
12ª Será racional temerem-se os lugares assombrados pelos Espíritos?
“Não. Os Espíritos que frequentam certos lugares, produzindo neles desordens, antes querem divertir-se à custa da credulidade e da poltronaria dos homens, do que lhes fazer mal. Aliás, deveis lembrar-vos de que em toda parte há Espíritos e de que, assim, onde quer que estejais, os tereis ao vosso lado, ainda mesmo nas mais tranqüilas habitações. Quase sempre, eles só assombram certas casas, porque encontram ensejo de manifestarem sua presença nelas.”

E como podemos afastá-los?
O exorcismo resolve ???
O que temos observado é que  com estas práticas materiais os Espíritos intensificam ainda mais os fenômenos, por que se divertem com os rituais e continuam a zombar ainda mais dos encarnados.

E como afastá-los?
ATRAINDO  OS BONS ESPÍRITOS, ATRAVÉS DA PRÁTICA DO BEM
“ Sede sempre bons e só tereis bons Espíritos ao vosso lado”, nos diz o Livro dos Médiuns.

Sempre devemos fazer preces por estes Espíritos, independente do motivo que os leve a “ assombrar” aquele local. Vamos pedir a Deus que os ilumine, para que despertem, se desliguem das coisas materiais e sigam sua jornada evolutiva no Mundo Espiritual. Também não devemos demonstrar medo, pois ao notarem isto vão intensificar os fenômenos. Devemos nos limitar a orar e não dar atenção, que logo eles se cansarão. O Evangelho no Lar também é um ótimo recurso de reequilibro do ambiente doméstico e que pode ajudar muito nestes casos.

E não nos esqueçamos que os Espíritos só podem nos prejudicar se nós deixarmos, ou seja, se estivermos vibrando na mesma sintonia que eles. A nossa maior proteção sempre será a prática do bem, que vai atrair a proteção dos Bons Espíritos.

Muita luzzzzzzzzzzz

Luciane Ruis







23 de jul. de 2013

O MAGNETISMO PESSOAL DO MÉDIUM

Como podemos melhorar nosso magnetismo?
Como ajudar o próximo com ele?
Qual o papel do médium ?


O Espiritismo e o Magnetismo explicam os fenômenos que antes eram considerados como sobrenaturais. Como nos diz em “ O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec:
 “O Espiritismo e o Magnetismo nos dão a chave de uma infinidade de fenômenos sobre os quais a ignorância teceu muitas fabulas.... ( ...) idéias supersticiosas, porque revela o que é impossível o que esta nas leis da Natureza e o que não passa de crença ridícula”. (questão 555)
“Há, entre os seres pensantes, ligações que ainda não conheceis. O magnetismo é a bussola dessa ciência, que mais tarde compreendeis melhor”.(questão 388)
Jesus fazia milagres ???
(..) O maior milagre que Jesus operou, o que verdadeiramente atesta a sua superioridade, foi a revolução que seus ensinos produziram no mundo.
“(..)A superioridade de Jesus sobre os homens não era relativa às qualidades particulares de seu corpo, mas às de seu Espírito... ( ...) que dominava a matéria de maneira absoluta, e ao seu perispírito alimentado pela parte  mais quintessenciada dos fluidos terrestres”
(...)“O fluido atinge a desordem orgânica para a reparar, pode ser dirigido sobre o mal pela vontade do curador ou atraído pelo desejo ardente, a confiança, numa palavra, a fé do doente.”
( A Gênese – Allan Kardec)
Jesus curou a todos que estavam preparados para a cura verdadeira, ou seja, a cura espiritual, a cura de efeito permanente. A mudança de pensamento e atitudes  leva ao equilíbrio espiritual e orgânico. E para tal, estas pessoas também  cultivavam a fé verdadeira. Por isso, Ele sempre dizia:
“Tua fé te salvou”
“Vá e não peque mais”
 O magnetismo da fé é citado também em outra obra de Allan Kardec, “ O Evangelho Segundo o Espiritismo”:
 (...) O magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé, quando posta em ação.
Jesus foi o Maior Exemplo que tivemos de imenso magnetismo pessoal na Terra.
Por que será?  
A resposta é simples: Jesus é Puro Amor! Ele atraia multidões pelo seu magnetismo. Sempre doou o seu melhor, esse amor imenso que emanava Dele, curava, acalentava, protegia, confortava...
Os médiuns podem fazer isso também?
Ele mesmo nos disse:  ” Vós sois deuses, podeis fazer o que faço e muito mais”.
Os médiuns  também podem, mas para tanto, há necessidade de viver os Seus ensinos de amor  e assim, aos poucos, aumentar a dimensão e a qualidade desse magnetismo.
O Instrutor Áulus, na obra de André Luiz -  “ Missionários da Luz”– nos fala sobre a importância do médium doar o seu melhor em favor do próximo, nos deixando  orientações muito importantes:
( ...)“O missionário do auxilio magnético, na Crosta ou aqui em nossa esfera, necessita ter grande domínio sobre si mesmo...”
Destaca  também algumas atitudes relevantes, tais como o equilíbrio de sentimentos e emoções; o amor aos semelhantes; a alta compreensão da vida ; a fé vigorosa e  a profunda confiança no Poder Divino.
O médium que deseja auxiliar o seu próximo deve entender que, de agora em diante, sua saúde física, mental e espiritual não dizem respeito mais  somente a ele , pois a qualidade dos fluidos que vai doar ao seu próximo dependerá do que ele cultivar. E sobre isso, o Instrutor também se pronuncia:
“ Não é possível fornecer forças construtivas a alguém, se fazemos sistemático desperdício das irradiações vitais. “
Enfoca algumas atitudes que o médium deve evitar para estar mais atento ao seu equilíbrio: a mágoa excessiva; a paixão desvairada; a inquietude constante; o excesso de alimentação, bem como os químicos (álcool e outros tóxicos).
O que podemos apreender de tão profundos apontamentos?
A importância da mudança de pensamentos e atitudes, a reforma interior. Os fluidos são veículos de  nosso pensamento, este modifica suas propriedades, impregnando-os de qualidades boas ou más. Pensamento bom vai emitir bons fluidos, como os pensamentos negativos vão emitir fluidos nocivos. Tudo começa no pensamento.
O médium que deseja atuar na Mediunidade com Jesus precisa trabalhar profundamente sua reforma íntima, pois médium bom é sinônimo de homem bom. Não são as faculdades mediúnicas que farão a diferença, mas o uso que fará delas e o que poderá oferecer ao seu próximo de si mesmo, o seu melhor. Doar o seu melhor exige que seja, a cada dia, uma pessoa melhor. Revisar os comportamentos diariamente, observar o que está na mente e no coração e se está cultivando bons pensamentos e sentimentos.
Não basta querer desenvolver a mediunidade , trabalhar em Casa Espírita, querer curar, dar passes, vibrar ou orientar, é preciso primeiro olhar para si mesmo, trabalhar o autoconhecimento, fazer reforma íntima, melhorar os hábitos.
Mudar, vigiar, orar, estudar e amar – palavras chave para o médium na Seara de Jesus.

Muita luzzzzzzzzzzzzzzz


Luciane Ruis

20 de mai. de 2013

MEDIUNIDADE E SEXUALIDADE


O médium deve abster-se do sexo?
O sexo desequilibra o médium?
Como conciliar mediunidade e sexualidade?

Em 1945, quando do lançamento do livro “ Missionários da Luz”, o Espírito André Luiz, através da psicografia de Francisco Cândido Xavier, nos trouxe um conhecimento muito importante sobre a epífise ou glândula pineal. Ele mesmo, como médico, tinha conhecimentos muito limitados sobre as funções da glândula e foi surpreendido ao vê-la brilhar imensamente no transe mediúnico. Um conhecimento inusitado surgiu para ele naquele momento.
Qual a relação entre a epífise e  a mediunidade?
Até então, sabia que a epífise era uma glândula com uma função específica, para controle da sexualidade no período infantil, contenção dos instintos, até aproximadamente os 14 anos, quando aflorava a sexualidade. Depois, decrescia em força, relaxava e quase desaparecia, sendo sucedida pelas glândulas genitais.
Era este o conhecimento da Medicina da década de 40/50 sobre o papel da epífise no organismo.  Pouco ou quase nada se reportava sobre seu importante papel na mediunidade e nem na sexualidade.
Hoje, as pesquisas avançaram muito e a American Medicai Association, do Ministério da Saúde dos EUA, possui vários trabalhos publicados sobre mediunidade e a glândula pineal. No Brasil, há várias pesquisas na área da Espiritualidade e Espiritismo e há  um grupo de psiquiatras  defendendo teses sobre o assunto. Nossos médicos, em especial o querido Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico e pesquisador espírita já refere diversas experiências  em  laboratório sobre o assunto. São pesquisas das estruturas do cérebro responsáveis pela integração Espírito/corpo; pesquisas clínicas e  de pessoas em transe mediúnico, através de testes de hormônios, eletroencefalogramas, tomografias, ressonância magnética, mapeamento cerebral, entre outros, apontando, por exemplo,  a coleta de hormônios em pacientes em estado de transe, com resultados com alterações significativas.
André Luiz descobriu um mundo novo sobre o assunto, tanto na área da mediunidade, quanto na da sexualidade:
“No campo mediúnico, a epífise está ligada à mente através do Centro de Força Coronário, que é a nossa ligação com a Espiritualidade. Através dela, a mente intensifica o poder de emissão e recepção de raios peculiares à Esfera Espiritual.
No exercício mediúnico de qualquer modalidade, a epífise desempenha o papel mais importante. As redes nervosas são como fios telegráficos para comando celulares, suprindo de energias psíquicas todos os órgãos. É a glândula da vida espiritual. “
O médium em transe mediúnico para o bem, em sintonia com as Esferas Superiores, estará com sua epífise brilhante, como André Luiz relata: “ ... núcleo radiante e, em derredor, seus raios formavam um lótus de pétalas sublimes...”.
No campo da sexualidade, aos 14 anos ela recomeça a funcionar, reativando as  sensações e as  impressões na esfera emocional, controlando o mundo emotivo e a sexualidade. 
Explica André Luiz:
“...As glândulas genitais são mecânicas, controladas pelo potencial magnético de que a epífise é a fonte fundamental. As glândulas genitais segregam os hormônios do sexo  e  a glândula pineal os “hormônios psíquicos” ou “unidades-força” que vão atuar, de maneira positiva, nas energias geradoras.”
Diante de todo esse conhecimento, o Instrutor Áulus lança uma pergunta para nossa reflexão:
“Quantas existências temos despendido na canalização de nossas possibilidades espirituais para os campos mais baixos do prazer materialista? “
Agora que temos mais conhecimento e entendimento da vida, é momento de reflexão e mudança.
E ele continua...
“Centros vitais desequilibrados obrigarão a alma à permanência nas situações de  desequilíbrio.
Refocilar-se no charco das sensações inferiores, à maneira dos suínos, é retê-la nas correntes tóxicas dos desvarios de natureza animal e, na despesa excessiva de energias sutis, muito dificilmente consegue o homem levantar-se do mergulho terrível nas sombras, mergulho que se prolonga, além da morte corporal.
Receber um corpo, nas concessões do reencarnacionismo, não é ganhar um barco para nova aventura, ao acaso das circunstâncias, mas significa responsabilidade definida nos serviços de aprendizagem, elevação ou reparação, nos esforços evolutivos ou redentores.
Regras morais para quem, de fato, se interesse pelas aquisições eternas nos domínios do Espírito.
Renúncia, abnegação, continência sexual e disciplina emotiva são providências de teor científico, para enriquecimento efetivo da personalidade. “
Renúncia: ao prazer pelo prazer; à sensação pela sensação, sem sentimento; ao orgulho; à vaidade;
Abnegação: eliminação do egoísmo, desenvolvendo relações amorosas de parceria, baseadas na moral cristã;
Continência sexual: tudo que é em excesso desequilibra;
Disciplina emotiva: respeito aos sentimentos alheios, desenvolvendo relacionamentos pautados na fidelidade, respeito e amor.
E diante de tudo isso, como o médium deve se comportar diante do sexo?
O médium não precisa abster-se do sexo, pois o mesmo é natural, força criadora, abençoado e sublime, quando praticado com responsabilidade.
O sexo pelo sexo, a troca de parceiros, orgias e desvarios sexuais, excessos, compulsividade e irresponsabilidade sexual vão desequilibrar não só ao médium, mas  a qualquer ser humano.
Aqui reside nosso foco de atenção: entender e praticar o sexo de forma equilibrada.
Alguns pontos para reflexão:
O sexo deve ser uma troca de energias praticado  com respeito e AMOR, sem excessos, pois tudo que é  realizado em excesso causará um prejuízo;
O médium deve ter cautela com suas energias, que serão utilizadas na prática mediúnica, por isso, se houver excessos, haverá também desgaste energético;
Quando existe troca de energias, sem excessos, não existe fadiga energética;
Mesmos que a relação seja sempre com o mesmo parceiro e que haja amor , o sexo em excesso, práticas desvairadas e orgias, vão levar o médium a uma sintonia com Espíritos afins;
Em qualquer situação que se entregue ao prazer desvairado estará se sintonizando com Espíritos com os mesmos propósitos, que vão vampirizar, sugar as  suas energias, participar do ato sexual do casal,  além de poder desencadear diversos processos obsessivos;
No tocante à infidelidade, as consequências   são conhecidas por todos na vida material  e no contexto espiritual se observam vários processos e compromissos  reencarnatórios, como obsessões cruéis por vinganças e ressentimentos;
O sexo equilibrado e amoroso, com respeito , moderação e responsabilidade é uma das expressões mais belas do amor e sempre vai atrair a proteção dos Benfeitores Espirituais. Assim, o casal será protegido e abençoado em sua privacidade conjugal, no momento em que troca energias de Amor.
O Espírito Emmanuel, no livro “Vida e Sexo”, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, finaliza nossa reflexão com maestria:
"Não proibição, mas educação.
Não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo.
Não indisciplina, mas controle. 
Não impulso livre, mas responsabilidade.
Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender ou reaprender com a  experiência. Sem isso, será enganar-nos, lutar sem proveito, sofrer e recomeçar a obra da sublimação pessoal, tantas vezes quantas se fizerem precisas, pelos mecanismos da reencarnação, porque a aplicação do sexo, ante a luz do amor e da vida, é assunto pertinente à consciência de cada um." 

Muita luzzzzzzzzzzzzzz

Luciane Ruis

6 de mai. de 2013

Meandros da Mediunidade






Ainda em nossos dias persiste a ideia de que mediunidade é atributo de graça concedido somente aos eleitos por Deus, portanto, exercendo ainda a função de profetas e adivinhos.
Não se levando em conta o fator da mediunidade é inerente em cada ser e sua sensibilidade ante outros Espíritos variam de graus desde a simples sensação a certeza o que faz com que todos sejam médiuns sem preciso ser graça ou dom divino.
Muitos qualificam e difunde o médium como o efeito de todo evento sobrenatural alimentando assim crendices e superstições na imaturidade ainda de provarem a existência de Deus.
Certamente que o médium é o efeito é o Espírito a causa de todo meandro do mecanismo mediúnico; o que não quer dizer que há uma regra, uma associação entre Efeito e Causa.
Não sendo a mediunidade atributo e nem concessão Divina, logo se compreende a mediunidade como instrumento a serviço da elevação moral e reformador do Ser.
Onde o médium exerce enorme caridade na Seara do Cristo atuando como instrumento disciplinado e dócil dispondo sua mediunidade a serviço do próximo encarnado ou desencarnado.
Mediunidade em si se mostra mecanismo caridoso e fraterno que une corações outrora dispersos na indiferença onde o meandro será sempre o Amor que eleva as Almas ao Cristo redivivo.
E bendito seja aquele quem disto se compenetra centuplicando seus esforços generosos em sua redenção iluminando outros corações necessitados na edificação do Reino dos Céus nos esforços modestos entre os meandros da mediunidade.

Arraial Espírita


6 de mar. de 2013

Mediunidade com Jesus




Mediunidade com Jesus

Espíritos que somos em trânsito de aprendizagem novamente convocados retornamos ao banco escolar Divino no aprendizado de ensinos que ontem menosprezamos esquecidos do valor da lição que mais a frente enorme falta faria a nossa compreensão.
E a pauta da lição esquecida é a Mediunidade com Jesus que sempre julgamos que só é Médium quem se faz agraciado ou que seja um Dom concedido por Deus, esquecido que ser Médium é inerente ao Ser, simples e natural que desenvolve ao longo de suas reencarnações e se faz precioso instrumento no desenvolvimento do Auxilio, Fraternidade ensinando a Caridade como Amor ao próximo.
Neste momento de ensinos lógicos e racionais, situemos nossa consciência na Galileia junto ao Meigo Nazareno que exercia a Mediunidade com Deus sempre em Amor, Igualdade e Fraternidade. Faz-se a filha de Jairo curada. O cego que voltou a ver a luz do dia. Os leprosos que foram curados. O despertar de Talita. À volta a vida de Lazaro. A transfiguração em Tabor.  As profecias do futuro vindouro...
E não há nada de Sobrenatural ou Milagroso nestes gestos de amor do Meigo Amigo. Tão somente a Mediunidade em livre curso em seu emprego mais elevado, onde o soldo era simplesmente: Tua Fé te salvou. Vá e não peque mais.  Despojado do mítico, do herói anônimo, do profeta milagroso encontraremos sempre em Jesus o Mestre Amigo que sempre nos convoca ao ensino e a compreensão ensinando-nos a despojar de nossos sofismas, dogmas e impressões que acumulamos em anos de poeira do mundo a encobrir nossa capa espiritual.
As matriculas estão abertas, o aprendiz de coração sincero que queira estudar a Mediunidade com Jesus é bem vindo e aguardado por todos nós e por nosso professor Jesus...

Em amor Irmã Carla
***
Grupo Estudo da Mediunidade com Jesus

 https://www.facebook.com/groups/334855409968990/

26 de jan. de 2013

MEDIUNIDADE E TRANSIÇÃO PLANETÁRIA


O que é transição planetária?
Qual o papel do médium neste processo de mudança?
Como podemos colaborar?

O Espírito de Verdade já nos orienta no Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec :

"Aproxima-se o tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas para a transformação da Humanidade. Ditosos serão os que houverem trabalhado no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro móvel, senão a caridade!”


A Terra está passando por uma Grande Transição ,  a qual já fomos notificados em diversas obras de nossa Doutrina Espírita . Os Benfeitores espirituais, em especial Joanna de Angelis denominam de “ a Grande Transição.”
A transição planetária vai  transformar o planeta Terra de mundo de expiações e provas, com a predominância do mal,  para um mundo de regeneração, onde haverá a predominância do bem. É uma nova era , um novo ciclo que se encerrará e dará espaço a um mundo novo. O mundo não vai acabar, apenas o mal vai dar lugar ao bem.
Toda mudança sempre gera desconforto, faz parte das mudanças o deslocamento de nossa zona de conforto, saímos daquilo que dominamos para algo novo, diferente, desconhecido. Este desconhecido sempre gera  certa tensão, preocupação, medo...
E como vai ocorrer este processo de mudança?
A própria Doutrina nos mostra, pela fé raciocinada, nos ensinando que nada acontece de forma abrupta na natureza e Deus não derroga Suas próprias Leis. Tudo tem a hora certa e acontece no tempo certo, mas de forma natural e gradativa, em equilíbrio, como é o Equilíbrio do Ser Maior que a todos nós criou.
Para organizarmos uma casa desarrumada, onde há indisciplina, desamor, rancor e uma série de outros sentimentos menores, é preciso muitas ações, grande paciência e muita determinação. Assim, já vem acontecendo em nosso Planeta, as mudanças que estão mexendo com a zona de conforto de muitos que ainda não aceitam participar desta mudança, não querem abrir mão de seus vícios, defeitos de caráter e acomodação no mal. E vão reagindo,criando situações dramáticas, tristes e dolorosas, como temos visto nos últimos tempos tantas tragédias e dores. Nossos irmãos ainda no caminho do mal estão recebendo um convite à mudança, para estarem em sintonia com o novo Planeta que surgirá. Alguns não aceitaram e já foram conduzidos a outros planetas, inferiores a Terra, para que lá possam se educar moralmente ao mesmo tempo em que possam ajudar os irmãos menos evoluídos intelectualmente.
As mudanças continuarão até que a Grande Casa Terrena esteja totalmente arrumada, adequada a um Mundo de Regeneração. Quem estiver adequado aos princípios da Nova Morada nela permanecerá e aqueles que continuarem resistentes às mudanças, fizeram sua escolha e vão aprender pela dor, um caminho bendito de lapidação do ser humano que rejeita os caminhos do amor.
Muitos os chamados e poucos os escolhidos...
Todos nós estamos sendo chamados e nos faremos escolhidos a permanecer na nova Terra, se com ela estivermos sintonizados, ou seja, de acordo com o bem que reinará na nova Casa. O homem em que prevaleça mais o bem do que o mal será o morador da nova Casa. Só dependerá de nossas atitudes aqui permanecermos ou sermos exilados para outras moradas.
Mas e a mediunidade? Como se relaciona com tudo isso?
Que tipo de médiuns estarão afinados  e sintonizados com a nova Casa?
O médium bom é o bom médium! 
O homem bom será o médium que vai ajudar na consolidação da nova Era, do bem e do amor.
Qual o perfil deste médium novo ou novo médium com Jesus?
Transformação interior, mudança, vivência evangélica e doutrinária.
Eliminar os preconceitos, olhar a todos como iguais, sem discriminar a ninguém que pense ou aja diferente dele.
Compreender os irmãos de crença e de outras crenças, por que  a Doutrina Espírita não será a religião do futuro, mas no futuro as outras crenças vão incorporar muitos de seu conceitos básicos, para melhor esclarecimento da vida e dos preceitos de Jesus.
Fazer caridade para com todos, inclusive com ele mesmo. Ser tolerante, amigo e indulgente, aproveitando cada situação para falar e praticar o bem.
Estudar a si próprio, os  defeitos para os corrigir e as qualidades para se fortalecer no bem.
Estudar a mediunidade e a Doutrina para saber como ser um melhor intermediário entre os dois Planos. O estudo da mediunidade faz com que o médium tenha condições de reavaliar sua postura, sua desenvoltura mediúnica e sua real contribuição nas comunicações, de forma legítima e fidedigna.
O médium bom atrai a simpatia dos bons Espíritos e se torna  um parceiro valoroso na propagação dos ensinamentos de Jesus.
Neste momento de transformação planetária, cabe aos médiuns reavaliarem sua postura diante da vida, da Doutrina e de sua tarefa mediúnica. Há muito a ser feito e muito se pedirá a quem muito recebeu.
Sejamos os novos médiuns da Nova Era...
Sejamos os médiuns de Jesus!!!

Muita luzzzzzzzzzzzzz


Luciane Ruis




2 de jan. de 2013

A UTILIDADE DA MEDIUNIDADE


Para que serve a mediunidade?
Basta desenvolver a faculdade?
Qual o seu objetivo maior?

“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.” 
 Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, 12:7.)


Muitos médiuns se inquietam pelo desenvolvimento da mediunidade.
Muitas pessoas procuram a Casa Espírita em busca desse desenvolvimento por que alguém os orientou que  eram médiuns e precisavam desenvolver seu talento.
Atitude muito louvável, com certeza. Porém, qual a finalidade disto? Com qual objetivo este desenvolvimento?
Em primeiro lugar, devemos nos recordar que mediunidade implica em parceria e parceria implica em deveres e tarefas. O médium terá suas atribuições, bem como o Espírito as suas.
Compete ao Espírito transmitir seu pensamento ao médium, pois todo intercâmbio mediúnico é mental, pensamento a pensamento. E o médium codifica esse pensamento em palavras e transmite a mensagem pela via mediúnica que tiver maior facilidade: fala, escrita, vidência, audiência, etc.
Compete ao médium transmitir esta mensagem da forma mais fidedigna possível, ou seja, sem modificar o pensamento, a ideia, o conteúdo da mensagem que o Espírito transmitiu.
Quanto mais conhecimento este médium tiver sobre o assunto, mais agilizará a comunicação, pois o Espírito encontrará em sua mente os conhecimentos necessários para mais rapidamente e de forma mais completa, transmitir seu pensamento. Por isso, o médium precisa estudar sempre.
E qual a utilidade da mediunidade?
Mostrar curiosidades, prever o futuro, revelar o passado, comprovar que a vida continua?
Muitos médiuns estão preocupados com futilidades e revelações materiais, usando uma ferramenta santa para fins menores.
Vou casar? 
Ganhar na loteria? 
Quem me prejudicou no trabalho? 
Vou ser promovido? 
O que fui no passado, um rei ou sultão? 
E por aí afora... reflexos ainda da vaidade e do orgulho e da falta de esclarecimento mediúnico de muitos irmãos...
Cada médium tem seu talento sempre para usá-lo para o bem coletivo, trazendo conforto, paz, orientação, curas... enfim, para colaborar para a transformação da humanidade. Através dos Espíritos, conseguimos maior compreensão da vida, dos valores sociais, do objetivo da reencarnação... eles nos deram um norte, uma direção a seguir, baseada numa fé raciocinada.
E o que médium deve fazer para usar sua faculdade para o bem da humanidade?
Antes de se preocupar com o desenvolvimento da faculdade, é preciso preparar-se. Estudar, entender o que é mediunidade, seus mecanismos, funções e sensações, para que possa compreender o que estiver sentindo e não se deixar levar pelo animismo. E para atrair para perto de si os Espíritos Superiores, é preciso criar sintonia com eles, ou seja, tendo afinidade.
Como desenvolvemos afinidade com alguém?
Partilhando de suas ideias e atitudes, ou seja, fazendo o bem, realizando uma transformação interior. Eliminando a vaidade, sendo mais tolerante, mais compreensivo, mais amoroso e oferecendo os talentos de coração a Jesus, em favor do próximo.
Não adianta desenvolver mediunidade se ela não for direcionada a uma finalidade útil.
Não vamos dedicar apenas uma “sobra”, um “ resto” de nosso tempo para a mediunidade. Sejamos médiuns responsáveis e dedicados à tarefa, sempre buscando melhorar, tanto no desenvolvimento da faculdade quanto na nossa postura moral.
Jesus precisa de colaboradores persistentes, amorosos e dedicados.
Não vamos recusar nossa tarefa, vamos ser fortes, abraçar a Seara do Mestre, com amor e fé. Divulguemos a mensagem de amor de Jesus , via mediunidade e acima de tudo, via nossos exemplos. Este  será  o melhor uso que poderemos  conferir à  nossa faculdade mediúnica. 
Isto é mediunidade com Jesus, mediunidade útil ao bem.

Muita luzzzzzzzzzzzzz

Luciane Ruis

16 de dez. de 2012

MEDIUNIDADE A SERVIÇO DO BEM


Como ser médium com Jesus?
O que é preciso?
Como mudar nossa sintonia?

Muito já refletimos sobre isso, como ser médium com Jesus. Ou seja, como usar a mediunidade a serviço do bem.
Médium bom =  homem bom
Como ser bom?
Basta não fazer o mal para ser bom?
A fé deve ser ativa e para isso, não basta nos omitirmos de fazer o mal, é preciso ação no bem.
O que é fazer o bem?
O que é ser bom?
Basta não matar, roubar, agredir para ser bom?
Basta dar uma esmola, uma cesta básica, um favor qualquer, para fazer o bem?
O que significa este conceito: ” a quem mais foi dado, mais será pedido?”
Entendemos que quanto mais evoluímos, mais aprendemos e amadurecemos, mais conhecimento adquirimos . Nossa responsabilidade está em razão do conhecimento adquirido, quem tem mais pode oferecer mais, o que é justo.
Com o advento da Doutrina Espírita, aprendemos muito mais sobre o que é ser bom e o que é fazer o bem, por isso, já temos outras atribuições a fazer para a  melhor prática do bem.
Muitos médiuns dizem que não entendem por que se desequilibram, desde que estão sempre na Casa Espírita e procuram sempre fazer o bem, não desejam o mal dos outros e ajudam o quanto podem a todos os necessitados.
Analisemos a questão com maior profundidade.
Todos os nossos pensamentos criam imagens . Estas imagens são fluídicas, pois os fluidos são o veículo de nosso pensamento. Os Espíritos também são fluídicos e estas imagens para eles são totalmente visíveis, como para nós é o mundo material. Eles vão se ligar àqueles que pensam como eles, como nós temos a tendência de nos aproximarmos daqueles que pensam com nós, no mundo material. É o curso natural da vida. Semelhante atrai semelhante.
Analisemos...
Os lindos cumprimentos para o que foi promovido, com a inveja no coração...
As lindas palavras de compreensão , com a crítica no pensamento...
O elogio à nova apresentação pessoal e o escárnio no coração...
O perdão dos lábios , já planejando as novas linhas de vingança...
E no trabalho espiritual?
O colega de trabalho não está ministrando o passe corretamente...
O dirigente do trabalho espiritual não orientou o colega a contento ou  não nos convidou para as tarefas de maior importância na equipe de médiuns...
Que tipo de imagens estamos criando?
O sorriso nos lábios e o pensamento criticando o colega não passa despercebido aos Espíritos. 
Podemos ocultar nossos reais sentimentos dos encarnados, mas não dos Espíritos.
É assim que geramos a sintonia com os Espíritos.
As pequenas atitudes não passam despercebidas...
A reforma íntima precisa ser real, de dentro para fora, ou seja, de coração. A cada dia  ser um pouco melhor e buscar se conhecer melhor. Negar o sentimento não resolve .
Espírita sentindo inveja?
Guardando ressentimento?
Desejando a vingança?
Criticando e reclamando?
Não, não pode, é errado...
Sim, é verdade, esses sentimentos não são bons, porém, são reais e não é negando que vamos mudá-los ou eliminá-los. È preciso aceitar e entender o motivo de estar sentindo isto e buscar a mudança a partir daí. Não adianta cobrar uma perfeição que ainda não temos, gerando culpas e traumas.
A mudança deve ser agradável e feliz, não um martírio, uma imposição.
Cada conquista, cada mudança , cada vitória sobre nós mesmos deve ser comemorada com alegria, valorizando o pouco para que possamos conquistar o que desejamos na totalidade.
Seremos bons médiuns quando formos pessoas boas, com bons sentimentos, boas atitudes, boas ações...é nisso que devemos nos concentrar.
Mudar, crescer, amadurecer....para aprender, servir e ajudar.
Compreender mais, se colocar no lugar do outro.
Ter mais paciência e tolerância com as dificuldades do próximo, entender o seu ritmo e aceitar o que ele pode oferecer, sem cobranças, pois “ cada um só dá o que tem”.
Amar verdadeiramente, sem impor condições.
Praticar a caridade do perdão, da indulgência, do silêncio, da amizade, da fraternidade e da solidariedade.
Desta forma, sendo pessoas melhores, seremos médiuns melhores, teremos ao nosso lado Parceiros Espirituais melhores e  colocaremos nossa mediunidade a serviço do bem.

Muita luzzzzzzzzzzz


Luciane Ruis




2 de dez. de 2012

MEDIUNIDADE : PELA DOR OU PELO AMOR???


O médium tem vários caminhos a seguir?
Favores materiais fazem parte deles?
Usamos nossa faculdade para o bem coletivo?


Nos Domínios da Mediunidade - André Luiz - Francisco C. Xavier

Capítulo 27  - Mediunidade transviada

Revestia-se o recinto de fluidos desagradáveis e densos.
Dois médiuns davam passividade a companheiros do nosso plano, os quais, segundo minhas primeiras impressões, jaziam convertidos em criados autênticos do grupo, assalariados talvez para serviços menos edificantes. Entidades diversas, nas mesmas condições, enxameavam em torno deles, subservientes ou metediços.
O fenômeno da psicofonia era ali geral.
Os sensitivos  desdobrados se mantinham  no ambiente,  alimentando-se das emanações que lhes eram peculiares.
Raimundo,  um  dos  comunicantes,  sob as  vistas complacentes  do diretor da casa, conversava com uma senhora, cuja palavra leviana inspirava piedade.
- Raimundo – dizia -; tenho necessidade do dinheiro que há meses vem sendo acumulado no Instituto,  do qual  sou  credora  prejudicada.  Que  me  diz  você de semelhante demora?
- Espere,  minha  irmã  – recomendava a entidade  -, trabalharemos  em  seu  benefício.
E a palestra continuava.
- A solução é urgente. Você deve ajudar-me com ação mais expedita. Tente  uma volta pelo gabinete do diretor ranzinza e desencrave o processo... Você quer o endereço das pessoas que precisamos influenciar?
- Não, não. Conheço-as e sei onde moram...
- Vejo, Raimundo, que você anda distraído. Não se interessou por meu caso, com a presteza justa.
- Não é bem assim... Tenho feito o que posso.
E  enquanto  a  matrona  baixava o  tom  de  voz,  cochichando,  um  cavalheiro maduro dirigia-se a Teotônio, o outro comunicante da noite, clamando, indiscreto:
-Teotônio, até quando me cabe aguardar?
A entidade, que parecia embatucar-se com a pergunta, silenciou, humilde, mas o interlocutor alongou-se, exigente:
- Vai  para quatro  meses  que  espero  pela decisão  favorável  referente ao emprego que me foi prometido. Entretanto, até hoje ... Você não conseguiria liquidar o problema?
- Que deseja que eu faça?
- Sei que o gerente da firma é do contra. Ajude-me, inclinando-o a simpatizarse pela boa solução de meu caso.
Nisso, outra senhora ocupou a atenção de Raimundo, solicitando:
- Meu amigo, conto com o seu valioso concurso. Sou mãe. Não me conformo  em ver minha filha aceitar a proposta de um homem desbriado, para casar-se. Nossa posição em casa é das mais alarmantes. Meu marido não suporta o homem que nos persegue, e a menina revoltada tem sido para nós um tormento. Você não poderá afastar esse abutre?
Raimundo respondeu, subserviente, enquanto Quintino tomava a palavra, logo em  seguida,  pedindo uma prece,  em  conjunto,  a  fim  de que os  desencarnados se fortalecessem  para  corresponder  à  confiança do grupo,  prestando-lhe os  serviços solicitados.
Entendimentos  e  conversas continuaram  entre  comunicantes  e  clientes  da casa, todavia, não mais lhes dei atenção, considerando-lhes o obscuro aspecto.
Em aflitivas circunstâncias,  vira obsidiados e entidades endurecidas no mal, através  de  tremendos  conflitos;  contudo, em nenhum lugar  sentia tanta  compaixão como ali, vendo pessoas sadias e lúcidas a interpretarem o intercâmbio com o mundo espiritual como um sistema de criminosa exploração, com alicerces no menor esforço.
Aqueles homens e mulheres que se congregavam no recinto, com intenções tão estranhas, teriam coragem de pedir a companheiros encarnados os serviços que reclamavam dos Espíritos? Não estariam ultrajando a oração e a mediunidade para fugir aos problemas que lhes diziam respeito? Não dispunham, acaso, de veneráveis conhecimentos para mobilizar o cérebro, a língua, os olhos, os ouvidos, as mãos e os pés, no aprendizado enobrecedor? Que faziam da fé? Seria justo que um trabalhador relegasse a outros a enxada que lhe cabia suportar e mover na gleba do mundo?



Observamos no texto acima, uma triste e dura realidade.
Irmãos desencarnados e encarnados em perfeita simbiose, em sintonia desequilibrada, transformando a faculdade mediúnica, que é Divina, para objetivos materiais.
Ambos, encarnados e desencarnados estão em perfeita harmonia vibratória, encarando com muita naturalidade a troca de favores, a mediunidade transviada de seus objetivos sublimes..
Quantos casos neste formato ainda observamos na Terra?
É típico do ser humano o comodismo, o repasse de suas responsabilidades para outro concretizar, a qualquer preço. Esquece-se que se ligará aos Irmãos Espirituais que agora os sevem e a quem deverão, depois, oferecer sua contrapartida, desenvolvendo laços de infelicidade e sofrimento.
O orgulho , a vaidade e o egoísmo levam o homem a achar que pode tudo controlar e dominar à sua vontade e aos seus caprichos, sempre com a opção pela porta larga, pelo caminho mais fácil. E para tal, utiliza-se de qualquer recurso, inclusive da mediunidade, que aqui é encarada como uma ponte, um trampolim para concretizar seus sonhos infelizes e descabidos.
Neste tipo de trabalho mediúnico as energias sempre serão muito desagradáveis, pois são resultado do pensamento de todos que ali estão, do mundo físico e espiritual, com objetivos de baixa envergadura moral.
Como questiona André Luiz no final do texto, abuso da fé e de todos os abençoados ensinos de Jesus.
Jesus nos ensinou a termos atitude na vida, fé ativa e produtiva:
PEDI .....E OBTEREIS!
BATEI...E ABRIR-SE –VOS-Á!
Movimento, ação, atitude na fé!
Cada um de nós reencarna com uma tarefa na Terra. Os obstáculos que devemos superar por nosso próprio esforço são as ferramentas necessárias para nosso aprendizado e amadurecimento moral e espiritual.
Se terceirizarmos este aprendizado o que vamos aprender ?
E mais, se para isso ainda buscamos aliados entre os Espíritos ?
O que estamos fazendo de nossa bendita oportunidade de reencarnação?
Onde nossa evolução pelo nosso esforço?
Jesus disse: “ A CADA UM SEGUNDO AS SUAS OBRAS”
Quais as nossas obras ???
E os médiuns que se prestam a estas atividades? Será para isso que reencarnaram com esta faculdade? Estarão usando a mediunidade à serviço de Jesus e ao bem coletivo?
E estes Irmãos desencarnados, estarão trabalhando por sua evolução desta forma ?
Sabemos que nada fica impune na Justiça Divina e muito será necessário em trabalho, dores e sofrimentos, até que todos possam se restabelecer destas atitudes e retornarem à harmonia com as Leis Divinas.
Os velhos caminhos da DOR ou do AMOR.
Jesus nos apresenta o caminho do AMOR, nos ensinando o respeito ao próximo, a caridade, a honestidade, a verdade, a bondade, mas insistimos em seguir o caminho da DOR, nos desviando deste caminho de luz. Então, que seja a DOR a bendita companheira que possa nos despertar e nos reintegrar ao AMOR  do Pai.

Médium, qual caminho vai escolher: o da DOR ou o do AMOR???


Muita luzzzzzzzzzz


Luciane Ruis