Ainda em nossos dias persiste a ideia de que mediunidade
é atributo de graça concedido somente aos eleitos por Deus, portanto, exercendo
ainda a função de profetas e adivinhos.
Não se levando em conta o fator da mediunidade é inerente
em cada ser e sua sensibilidade ante outros Espíritos variam de graus desde a
simples sensação a certeza o que faz com que todos sejam médiuns sem preciso
ser graça ou dom divino.
Muitos qualificam e difunde o médium como o efeito de
todo evento sobrenatural alimentando assim crendices e superstições na
imaturidade ainda de provarem a existência de Deus.
Certamente que o médium é o efeito é o Espírito a
causa de todo meandro do mecanismo mediúnico; o que não quer dizer que há uma
regra, uma associação entre Efeito e Causa.
Não sendo a mediunidade atributo e nem concessão
Divina, logo se compreende a mediunidade como instrumento a serviço da elevação
moral e reformador do Ser.
Onde o médium exerce enorme caridade na Seara do
Cristo atuando como instrumento disciplinado e dócil dispondo sua mediunidade a
serviço do próximo encarnado ou desencarnado.
Mediunidade em si se mostra mecanismo caridoso e
fraterno que une corações outrora dispersos na indiferença onde o meandro será
sempre o Amor que eleva as Almas ao Cristo redivivo.
E bendito seja aquele quem disto se compenetra
centuplicando seus esforços generosos em sua redenção iluminando outros
corações necessitados na edificação do Reino dos Céus nos esforços modestos
entre os meandros da mediunidade.
Arraial Espírita
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