Mediunidade existe?
É reflexo das ideias do inconsciente do
médium?
Recordações do cotidiano?
Vejamos um trecho de uma matéria na Revista Isto É sobre mediunidade:
A maior parte dos cientistas acredita que a mediunidade nada mais
é do que a manifestação de circuitos cerebrais.
Alguns
já seriam explicáveis, como os estados de transe. Pesquisas da Universidade de
Montreal, no Canadá, e da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos,
comprovaram que, durante a oração de freiras e monges católicos, a área do
cérebro relacionada à orientação corporal é quase toda desativada, o que
justificaria a sensação de desligamento do corpo. Os testes usaram imagens de
ressonâncias magnéticas e tomografias feitas no momento do transe. A teoria
seria aplicável ao transe mediúnico, quando o médium diz incorporar o espírito
e não se lembra do que aconteceu. Pesquisadores da Universidade de Southampton,
na Inglaterra, estudaram pessoas que estiveram entre a vida e a morte e
relataram se ver fora do próprio corpo durante uma operação ou entrando em
contato com pessoas mortas. Os estudiosos concluíram se tratar de um fenômeno
fisiológico produzido pela privação de oxigênio no cérebro. Trabalhando sob
stress, o órgão seria também inundado de substâncias alucinógenas. As imagens
criadas pela mente seriam apenas a retomada de percepções do cotidiano
guardadas no inconsciente.
( Revista Isto É - O poder dos médiuns- Como a ciência
justifica as manifestações de contato com espíritos e por que algumas pessoas desenvolvem o dom –
por Suzane Frutuoso fotos Murillo
Constantino) http://www.istoe.com.br/reportagens/5419_O+PODER+DOS+MEDIUNS
É uma visão bastante simplista o que consta na
reportagem.
Vamos destacar o último parágrafo:
(...) As imagens criadas pela mente
seriam apenas a retomada de percepções do cotidiano guardadas no inconsciente.
Se o que o médium vê ou percebe são apenas
imagens criadas na sua mente, lembranças de seu cotidiano, que estão no seu
inconsciente, como explicar as previsões, as mensagens muito além de seu
conhecimento intelectual, as descrições de fatos ocorridos em ocasião que o
médium às vezes nem era nascido, a leitura do pensamento da própria pessoa que
o está a interrogar e tantos outros fatos que não tem explicação lógica e
racional por esta teoria?
Allan Kardec era um professor, pesquisador, um
homem culto e criterioso, estudou muito, analisou, interrogou muitos médiuns
até concluir que se tratava de uma interferência espiritual, um outro ser que
não era o médium. A Doutrina Espírita não é nem uma seita e muito menos de
fanáticos. Temos a fé raciocinada, passamos as informações pelo crivo da razão.
A explicação da interferência espiritual é muito
mais racional.
Se os Espíritos sobrevivem sem o corpo, por que
não podem se comunicar conosco?
Alguns outros estudiosos defendem a tese do
animismo, ou seja, que é sempre o próprio Espírito médium que se manifesta
quando se desdobra. Mesmo nessa crença, sem o perceberem, estão comprovando a
sobrevivência da alma fora do corpo, pois se o Espírito se manifesta sem o
corpo, então ele sobrevive sem o corpo. Assim, a possibilidade de animismo só
vem comprovar o que diz o Espiritismo sobre a sobrevivência da alma após a
morte física e a possibilidade de comunicação entre o mundo material e o
espiritual. Este assunto é muito bem abordado por nosso querido Ernesto Bozzano em
seu livro “ Animismo ou Espiritismo”.
Allan Kardec realizou um estudo minucioso da
mediunidade, classificou espíritos e médiuns, explicou o papel destes nas comunicações, os inconvenientes e perigos do
exercício mediúnico mal direcionado, os processos obsessivos e tantos outros
estudos. Todo esse estudo, originou ”
O Livro dos Médiuns”, um verdadeiro tratado
científico sobre mediunidade.
Quando nos depararmos com observações simplistas
como a que consta na revista, devemos oferecer-lhes um exemplar do Livro dos
Médiuns e após analisarem com calma seu conteúdo, voltaremos a falar do assunto.
Felizmente, a Ciência tem demonstrado
extraordinários avanços, principalmente no tocante à física quântica, que têm
lançado novas luzes à compreensão dos fenômenos mediúnicos.
E que poderes tem um médium, como diz a
reportagem?
Não há poder extraordinário nenhum, é apenas a
manifestação mediúnica, uma faculdade natural, pertinente a todos os seres humanos.
Todos somos médiuns, em diferentes graduações, nada há de extraordinário nisto,
basta entender o seu mecanismo. O mais extraordinário da mediunidade é seu
objetivo de colaborar na evolução de nosso Planeta.
O maior poder do médium deve ser o de
fazer o bem, por que a mediunidade lhe foi facultada para isso, para servir
ao próximo, pois só assim poderemos dizer que a Mediunidade está a serviço de Jesus.
Muita luzzzzzzz
Luciane Ruis
ótima matéria essa que postou acho que realmente não conhecem as obras de Alan Kardek. pois a simples lida te esclareceria tudo isso e nada ficaria subentendido essa ignorncia infelizmente ainda existe o de se julgar aqui lo que nem mesmo conhece. então acho que quem deseja conhecer realmente o faz, agora quem apenas tem curiosidade acho que não seira bom sair falando o que não sabem
ResponderExcluirAgradecemos a participação irmão querido.
ResponderExcluirRealmente é preciso estudar e entender a obra de nosso querido professor Allan Kardec, para comentarmos com propriedade.
Deus contigo sempre