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10 de nov. de 2012

O PODER DOS MÉDIUNS


Mediunidade  existe?

É reflexo das ideias do inconsciente do médium?

Recordações do cotidiano?


Vejamos um trecho de uma matéria na  Revista Isto É sobre mediunidade:


A maior parte dos cientistas acredita que a mediunidade nada mais é do que a manifestação de circuitos cerebrais.

Alguns já seriam explicáveis, como os estados de transe. Pesquisas da Universidade de Montreal, no Canadá, e da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, comprovaram que, durante a oração de freiras e monges católicos, a área do cérebro relacionada à orientação corporal é quase toda desativada, o que justificaria a sensação de desligamento do corpo. Os testes usaram imagens de ressonâncias magnéticas e tomografias feitas no momento do transe. A teoria seria aplicável ao transe mediúnico, quando o médium diz incorporar o espírito e não se lembra do que aconteceu. Pesquisadores da Universidade de Southampton, na Inglaterra, estudaram pessoas que estiveram entre a vida e a morte e relataram se ver fora do próprio corpo durante uma operação ou entrando em contato com pessoas mortas. Os estudiosos concluíram se tratar de um fenômeno fisiológico produzido pela privação de oxigênio no cérebro. Trabalhando sob stress, o órgão seria também inundado de substâncias alucinógenas. As imagens criadas pela mente seriam apenas a retomada de percepções do cotidiano guardadas no inconsciente.

( Revista Isto É - O poder dos médiuns- Como a ciência justifica as manifestações de contato com espíritos e por que algumas pessoas desenvolvem o dom – por Suzane Frutuoso fotos Murillo Constantino) http://www.istoe.com.br/reportagens/5419_O+PODER+DOS+MEDIUNS




É uma visão bastante simplista o que consta na reportagem. 
Vamos destacar o último parágrafo:

(...) As imagens criadas pela mente seriam apenas a retomada de percepções do cotidiano guardadas no inconsciente.


Se o que o médium vê ou percebe são apenas imagens criadas na sua mente, lembranças de seu cotidiano, que estão no seu inconsciente, como explicar as previsões, as mensagens muito além de seu conhecimento intelectual, as descrições de fatos ocorridos em ocasião que o médium às vezes nem era nascido, a leitura do pensamento da própria pessoa que o está a interrogar e tantos outros fatos que não tem explicação lógica e racional por esta teoria?

Allan Kardec era um professor, pesquisador, um homem culto e criterioso, estudou muito, analisou, interrogou muitos médiuns até concluir que se tratava de uma interferência espiritual, um outro ser que não era o médium. A Doutrina Espírita não é nem uma seita e muito menos de fanáticos. Temos a fé raciocinada, passamos as informações pelo crivo da razão.

A explicação da interferência espiritual é muito mais racional.

Se os Espíritos sobrevivem sem o corpo, por que não podem se comunicar conosco?

Alguns outros estudiosos defendem a tese do animismo, ou seja, que é sempre o próprio Espírito médium que se manifesta quando se desdobra. Mesmo nessa crença, sem o perceberem, estão comprovando a sobrevivência da alma fora do corpo, pois se o Espírito se manifesta sem o corpo, então ele sobrevive sem o corpo. Assim, a possibilidade de animismo só vem comprovar o que diz o Espiritismo sobre a sobrevivência da alma após a morte física e a possibilidade de comunicação entre o mundo material e o espiritual. Este assunto é muito bem abordado por  nosso querido Ernesto Bozzano em seu livro “ Animismo ou Espiritismo”.

Allan Kardec realizou um estudo minucioso da mediunidade, classificou espíritos e médiuns, explicou o papel destes  nas comunicações,  os inconvenientes e perigos do exercício mediúnico mal direcionado, os processos obsessivos e tantos outros estudos. Todo esse estudo, originou ” O Livro dos Médiuns”, um verdadeiro tratado científico sobre mediunidade.
Quando nos depararmos com observações simplistas como a que consta na revista, devemos oferecer-lhes um exemplar do Livro dos Médiuns e após analisarem com calma seu conteúdo, voltaremos a falar do assunto.

Felizmente, a Ciência tem demonstrado extraordinários avanços, principalmente no tocante à física quântica, que têm lançado novas luzes à compreensão dos fenômenos mediúnicos.

E que poderes tem um médium, como diz a reportagem?

Não há poder extraordinário nenhum, é apenas a manifestação mediúnica, uma faculdade natural, pertinente a todos os seres humanos. Todos somos médiuns, em diferentes graduações, nada há de extraordinário nisto, basta entender o seu mecanismo. O mais extraordinário da mediunidade é seu objetivo de colaborar na evolução de nosso Planeta.

O maior poder do médium deve ser o de fazer o bem, por que a mediunidade lhe foi facultada para isso, para servir ao próximo, pois só assim poderemos dizer que a Mediunidade está a serviço de Jesus.

Muita luzzzzzzz


 Luciane Ruis

2 comentários:

  1. ótima matéria essa que postou acho que realmente não conhecem as obras de Alan Kardek. pois a simples lida te esclareceria tudo isso e nada ficaria subentendido essa ignorncia infelizmente ainda existe o de se julgar aqui lo que nem mesmo conhece. então acho que quem deseja conhecer realmente o faz, agora quem apenas tem curiosidade acho que não seira bom sair falando o que não sabem

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  2. Agradecemos a participação irmão querido.
    Realmente é preciso estudar e entender a obra de nosso querido professor Allan Kardec, para comentarmos com propriedade.
    Deus contigo sempre

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