O médium é observado?
Qual a sua responsabilidade?
Para ser médium é preciso perfeição?
Vamos acompanhar um trecho do livro:
DRAMAS DA OBSESSÃO
YVONE DO AMARAL PEREIRA
DITADO PELO ESPÍRITO ADOLFO BEZERRA DE MENEZES
“...E assim foi que, com efeito, durante seis meses habitando aquele Centro de fraternidade, o doutor Timóteo do século 16 e seus três filhos assistiram a curas de paralíticos e de obsidiados, realizadas em nome e pelo amor de Jesus-Cristo, o Nazareno, através daquele grupo de médiuns a quem nós, os do invisível, tínhamos o dever de acionar. Contemplaram e admiraram a dedicação abnegada, diária, de um serviço de assistência a enfermos do corpo e da alma, sem esmorecimentos, sem queixas nem reclamações, antes sob a irradiação da sã ternura do coração e da sublime alegria daquele que já vislumbra em si mesmo as alvoradas do reino de Deus ! Assistiram às doces tarefas da fraternidade se distenderem até ao invisível, no socorro a obsessores, a suicidas, a corações endurecidos no mal, como a desesperados e tristes que vagueiam pelos planos invisíveis sem forças para a emenda. Viram o órfão socorrido, o mendigo acalentado na sua miséria, o presidiário assistido no seu tugúrio, esclarecido na sua ignorância e esperançado no futuro redentor dentro das próprias lágrimas do opróbrio, o faminto saciado, o abandonado encaminhado ao trabalho honroso, a decaída retornando ao dever, o ignorante orientado ao caminho do aprendizado compensador. E tudo isso realizado sob o critério da Doutrina do grande Mestre do Cristianismo! Visitando, porém, a intimidade do lar de cada um daqueles médiuns que contribuíam para a melhoria da sua própria situação, constataram que suas vidas eram consagradas ao honesto cumprimento dos deveres sociais e profissionais, dedicadas ao bem e ao respeito
do próximo, em qualquer setor! E ainda que, se sofriam, oravam e se resignavam, certos de melhor futuro; e, se eram ofendidos por inimigos gratuitos, poderiam sofrer e chorar em silêncio, mas sem blasfêmias nem revides vingadores, porque o perdão era tão fácil e espontâneo naqueles corações como o sorriso nas faces da criança... Nem uma palavra insultuosa ao próximo jamais ouviram, nem uma delação ou intriga, nem uma apropriação indébita, nem um perjúrio, nem a maledicência, nem o abuso e o vitupério! E tudo isso eles também analisaram e compreenderam que era a verdadeira educação fornecida por aquela Doutrina Cristã, que eles haviam conhecido falseada no século XVI, mas que agora se surpreendiam de vê-la praticada em Espírito e Verdade, em nome do grande “Rabboni”, seu fundador, cujo nome — descobriram através dos ensinamentos desses seus discípulos — era Jesus Nazareno!”
Esta obra maravilhosa, da qual destacamos um trecho, ilustra muito bem o papel do médium espírita- cristão.
O livro relata a história de uma família de judeus, para quem Jesus foi apresentado de forma distorcida pelos sacerdotes da época. Foram usurpados e torturados, em nome da pretensa “ fé” de Jesus Cristo. Isto gerou séculos de dor e sofrimento, até que finalmente conseguiram conhecer verdadeiramente o que era a filosofia cristã, em um Centro Espírita. Lá ficaram por 06 meses observando o trabalho realizado e a conduta dos médiuns, dentro e fora do Centro. Felizmente, os médiuns atuavam de coração na Seara de Jesus, tanto no Centro como na sua intimidade doméstica e social. Assim, conseguiram passar a imagem do cristão verdadeiro e a partir daí os irmãozinhos desencarnados abriram o coração para finalmente conhecerem Jesus.
Selecionamos este trecho porque mostra a importância da conduta moral do médium fora do Centro Espírita. Somos observados o tempo todo e podemos ajudar muito com nosso exemplo.
O que poderia ter ocorrido se os médiuns não agissem como reais seguidores de Jesus?
A responsabilidade do médium não é ser perfeito, mas mostrar esforço, boa vontade e sinceridade no cumprimento de suas tarefas e acima de tudo em sua conduta moral.
Médium que trabalha com Jesus, vive Jesus em todos os momentos de sua vida e quando tem uma “recaída” se lembra da oração das “pegadas na areia” e sabe que Jesus vai carregá-lo até se levantar novamente...
Nunca estamos sós!
Abrace a mediunidade com amor e faça o seu melhor!!!
Muita luzzzzzzz
Luciane Ruis
Mediunidade não é privilégio do espiritismo. Existe desde que o mundo e mundo. A mediunidade cristã é um desafio diário a todos nós, porque exige mudança, evolução moral por parte do médium. Isso trará o conceito da mediunidade para ajudarmos ao próximo, seja ele desta ou de outra dimensão.
ResponderExcluirMuito belo seu comentário irmão querido e muito sábio.
ResponderExcluirParticipe mais vezes.
Deus contigo sempre.