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19 de jul. de 2012

CONSEQUÊNCIAS ESPIRITUAIS DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Qual a ação das drogas no perispírito?
O que é vampirismo?
Os Espíritos continuam  fissurados pelas drogas?

A Doutrina Espírita representa poderoso estímulo na luta para se vencer a dependência química, pois ensina de onde viemos, porque nos encontramos na Terra, porque sofremos e para onde vamos após a morte, gerando reflexões sobre as causas e conseqüências do uso de drogas na vida presente, na vida espiritual e nas futuras reencarnações.
As conseqüências espirituais da dependência química são diversas:

Deturpação dos valores ético morais : com a progressividade da doença, o dependente químico utilizará de qualquer estratégia para conseguir mais droga, deixando de lado seus valores, os padrões éticos e tudo mais que tenha aprendido de bom na vida: pode  enganar, manipular, roubar, se prostituir e até matar. A obsessão pela droga é tão intensa que no momento da compulsão, o dependente não consegue respeitar sequer os laços familiares, podendo apresentar as atitudes descritas acima inclusive com seus familiares. Obviamente, estas atitudes vão sintonizar o dependente com Espíritos também desequilibrados e infelizes, que vão reforçar esta postura.

A ação das drogas no perispírito : Segundo a Ciência, a droga, ao penetrar no organismo físico do usuário, atinge o aparelho circulatório, o sangue, o sistema respiratório, o cérebro e as células, principalmente as neuroniais.

No livro “Missionários da Luz” — André Luiz  relata que... “O corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue. O sangue é elemento básico de equilíbrio do corpo perispiritual”. Em “Evolução em dois Mundos, o mesmo autor espiritual relata que os neurônios guardam relação íntima com o perispírito.
Desta forma, a ação das drogas no sangue e  nos neurônios, também vai comprometer as regiões correspondentes no perispírito, gerando lesões  e deformações no corpo espiritual, podendo até bloquear as energias emanadas do perispírito ao corpo físico via centros de força, alcançando e comprometendo, substancialmente, o equilíbrio e a própria saúde do seu corpo perispiritual.
O corpo material é um bem facultado  para a evolução do homem na Terra. O uso de drogas pode danificá-lo de maneira irreversível, comprometendo também o perispírito. Em uma próxima reencarnação, essa desarmonia condicionará o normal desenvolvimento do novo corpo material. Exemplo: tabagistas que reencarnam com problemas pulmonares.
O fumo não só introduz impurezas no perispírito, que são visíveis aos médiuns videntes, à semelhança de manchas, formadas de pigmentos escuros, envolvendo os órgãos mais atingidos, como os pulmões , mas também amortece as vibrações mais delicadas, bloqueando-as, tornando o homem até certo ponto insensível aos envolvimentos espirituais de entidades amigas e protetoras. As substâncias tóxicas do cigarro ficam impregnadas ao organismo espiritual causando de pequenas a grandes lesões. As drogas em geral, causam nos seres encarnados, um entorpecimento dos sentidos, deslocando o  perispírito, para um ponto de desequilíbrio com o corpo material.

Vampirismo: é o efeito da ação que o Espírito desencarnado exerce sobre o encarnado, sugando-lhe suas energias vitais. Tal ação se constitui de uma forma de obsessão que se não tratada pode levar a vítima à perda da saúde física, e muitos outros transtornos de ordem espiritual. Esclarece André Luiz em “ Missionários da Luz” -Paralelamente aos micróbios alojados no corpo físico há bacilos de natureza psíquica, quais larvas, portadoras de vigoroso magnetismo animal. Essas larvas constituem alimento habitual dos espíritos desencarnados e fixados nas sensações animalizadas.” O Espírito de um usuário de drogas que desencarne sem ter se libertado da dependência, na Espiritualidade continuará sentindo o desejo e a necessidade de consumir a droga. Desta forma, vai se aproximar de dependentes químicos encarnados e vampirizar ou sugar os vapores sutis das drogas. Estes vapores, ao se volatilizarem são facilmente detectados e sugados pelos Espíritos ainda presos às sensações dos químicos.

 

Obsessão: Os Espíritos dependentes químicos que desencarnaram sem tratamento,  mantém no perispírito integralmente as mesmas sensações experimentadas na jornada terrena. Para garantir que possam continuar sorvendo os vapores que as drogas exalam, influenciam os encarnados a manterem a ingestão dos químicos, através dos processos de obsessão. Como Espírito precisará vincular-se à mente de um dependente para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga e incentivar o encarnado a consumir mais e mais., o que demonstra que o dependente encarnado sustenta a sua compulsão e a de muitos desencarnados!
André Luiz , em “ Sexo e Destino” ilustra muito bem como os Espíritos conseguem levar um indivíduo a ingerir químico e, ao mesmo tempo, usufruir de suas  emanações.
Vejamos alguns trechos do livro no capítulo VI:

“...Diante de nós, ambos os desencarnados infelizes, que surpreendêramos à
entrada, surgiram de repente, abordaram Cláudio e agiram sem cerimônia. Um deles tateou ­ lhe um dos ombros e gritou, insolente:
– Beber, meu caro, quero beber! 
A voz escarnecedora agredia- nos a sensibilidade auditiva.
Cláudio, porém, não lhe pescava o mínimo som. Mantinha ­se atento à
leitura. Inalterável. Contudo, se não possuía tímpanos físicos para qualificar a
petição, trazia na cabeça a caixa acústica da mente sintonizada com o apelante. O assessor inconveniente repetiu a solicitação, algumas vezes, na atitude do 
hipnotizador que insufla o próprio desejo, reasseverando uma ordem.
O resultado não se fez demorar. Vimos o  paciente desviar­se do artigo 
político em que se entranhava. Ele próprio não explicaria o súbito desinteresse de que se notava acometido pelo editorial que lhe apresara a atenção.
Beber! Beber!...
Cláudio abrigou a sugestão, convicto de que se inclinava para um trago de
uísque exclusivamente por si.
O pensamento se lhe transmudou, rápido, como a usina cuja corrente se
desloca de uma direção para outra, por efeito da nova tomada de força.
Beber, beber!... E a sede de aguardente se lhe articulou na idéia, ganhando 
forma. A mucosa pituitária se lhe aguçou, como que mais fortemente impregnada do cheiro acre que vagueava no ar. O assistente malicioso coçou­lhe brandamente os gorgomilos. O pai de Marina sentiu­se apoquentado. Indefinível secura constringia­ lhe o laringe. Ansiava tranqüilizar­se.
O amigo sagaz percebeu­lhe a adesão tácita e colou­se a ele. De começo, a
carícia leve; depois da carícia agasalhada, o abraço envolvente; e depois do abraço  de profundidade, a associação recíproca.
Integraram­se ambos em exótico sucesso de enxertia fluídica.”

“...Ali, no entanto, produzia­se algo semelhante ao encaixe perfeito.
Cláudio­homem absorvia o desencarnado, à guisa de sapato que se ajusta ao 
pé. Fundiram­se os dois, como se morassem eventualmente num só corpo. Altura idêntica. Volume igual. Movimentos sincrônicos. Identificação positiva.
Levantaram­se a um tempo e giraram integralmente incorporados um ao 
outro, na área estreita, arrebatando o delgado frasco.
Não conseguiria especificar, de minha parte, a quem atribuir  o impulso 
inicial de semelhante gesto, se a Cláudio que admitia a instigação ou se ao obsessor que a propunha.
A talagada rolou  através da garganta, que se exprimia por dualidade singular. Ambos os dipsômanos estalaram a língua de prazer, em ação simultânea.
Desmanchou­se a parelha e Cláudio, desembaraçado, se dispunha a sentar,
quando o outro colega, que se mantinha a distância, investiu sobre ele e protestou:
“eu também, eu também quero!”
Reavivou­se­lhe no ânimo a sugestão que esmorecia..
Absolutamente passivo diante da incitação que o assaltava, reconstituiu,
mecanicamente, a impressão de insaciedade.
Bastou  isso e o vampiro, sorridente, apossou­se dele, repetindo­se o fenômeno da conjugação completa.
Encarnado e desencarnado a se justaporem. Duas peças conscientes, reunidas em sistema irrepreensível de compensação mútua.
Abeirei­me de Cláudio para avaliar, com imparcialidade, até onde sofreria ele, mentalmente, aquele processo de fusão.
Para logo convenci­me de que continuava livre, no íntimo. Não experimentava qualquer espécie de tortura, a fim de render­se. Hospedava o outro, simplesmente, aceitava­lhe a direção, entregava­se por deliberação própria.
Nenhuma simbiose em que se destacasse por vítima. Associação implícita, mistura natural.
Efetuava­se a ocorrência na base da percussão. Apelo e resposta. Cordas afinadas no mesmo tom. O desencarnado alvitrava, o encarnado aplaudia. Num
deles, o pedido; no outro, a concessão.
Condescendendo em ilaquear os próprios sentidos, Cláudio  acreditou­se insatisfeito e retrocedeu, sorvendo mais um gole. Não me furtei à conta curiosa. Dois goles para três.
Novamente desimpedido, o dono da casa estirou­se no divã e retomou  ao jornal”
  
Observamos neste processo uma sintonia  perfeita , mas que pode gerar uma sobrecarga mental  no encarnado que  vai afetar as funções cerebrais, com queda no rendimento físico, intelectual e emocional do usuário. Este absorve as impregnações fluídicas maléficas daqueles, ficando enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, submetido à vontade destes Espíritos.
Para romper a sintonia,é preciso que o dependente químico encarnado se recupere, busque ajuda material e espiritual. Desta forma, os Espíritos também terão a oportunidade de se recuperarem, e se assim não o quiserem, no mínimo vão se afastar deste dependente e buscar outro com quem estabeleçam nova sintonia, até o momento em que se disponham à recuperação.

Percebemos  assim, que a dependência química, apresenta  graves consequências espirituais, além das materiais, conforme nos mostram as estatísticas da OMS ( Organização Mundial de Saúde) e da ABEAD (Associação Brasileira de Estudos sobre Álcool e Drogas) apontam cerca de 64% dos homicídios, 35% a 64% de acidentes de trânsito com vítimas e 80% de pessoas que praticam tentativa de suicídio.  Compromete a saúde física (síndrome da abstinência, doenças hepáticas, gastrite, anemia, distúrbios neurológicos); psicológica (danos na percepção, mudança de humor e de comportamento); relacionamento interpessoal (problemas conjugais e violência, enfraquecimento das relações sociais); desempenho ocupacional (problemas escolares ou profissionais),problemas legais e financeiros.

Diante de tudo isso, vamos refletir sobre nossa qualidade de vida com as drogas e pensar se vale a pena continuar...

Você tem escolha!
É uma doença incurável, mas que pode ser detida!
Diga NÂO agora!!!
Busque ajuda!


Muita luzzzzzzzzz

Luciane Ruis

2 comentários:

  1. Conhecendo já de algum tempo, quando os lí nas primeiras vêzes,fiquei imprecionada sobre o efeito do vampirismo. Os espiritos vampiros gostam muito dos matadouros porque é lugar que corre sangue. Êles sentem prazer em sentir o cheiro do sangue vertido dos animais abatidos, e ficam por alí sempre que há abate, para sentir o halo quente do sangue e sentir a energia que tal substância é capaz de lhes proporcionar. Qualquer ocorência desse tipo, êles estão de prontidão, seja em acidentes de qualquer natureza, onde haja sangue.Dependendo de quem for, por exemplo; pessoas reliosas e qadue andam no caminho certo, os bons espíritos não permitem que haja tal procedimento. Aí estar , meus irmaõs, mais uma que não é do conhecimento, mesmo de alguns espíritas.

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  2. Agradecemos a preciosa participação cara Nilza!
    Realmente o vampirismo é muito doloroso e nossos irmãos dependentes químicos ficam expostos a ele. E como você comentou, quem faz o bem sempre muda a sintonia e recebe a proteção dos Bons Espíritos. No caso da dependência,a mudança da sintonia ocorre pela recuperação do dependente químico, através de tratamento físico e espiritual.
    Muita paz!

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