Todos somos médiuns?
Como devemos agir?
Ela só é exercida na Casa Espírita?
“Todo aquele que sente, num
grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa
faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio
exclusivo. (...) Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. “
(Allan Kardec, O Livro dos
Médiuns, capítulo XIV).
Como lemos acima nas palavras
de Allan Kardec, todo ser humano é médium,
independente de sua crença, fé em Deus ou opção religiosa, por que é uma faculdade
orgânica. Existem graduações na faculdade, por isso vemos médiuns com a
mediunidade mais ostensiva e outros não, de acordo com a tarefa de cada um e a necessidade
para sua evolução. O que é certo é que todos sentem, em graus diferentes a
influência dos Espíritos. Todos recebem
inspirações dos Espíritos.
Boas ou más?
Esta resposta vai depender da
afinidade de cada um, o que vai
gerar a sintonia, a ligação
espiritual com Espíritos que desejam o bem ou o mal. A escolha é do médium, ele se liga aos Espíritos por seus
pensamentos e atitudes. Nenhum Espírito
pode levar nenhum médium à alguma ação, se este não permitir. Funciona como
uma antena, como um rádio. Se nos sintonizamos na rádio A, não ouvimos a rádio
B ao mesmo tempo. Nós ligamos o rádio para ouvir a música, da mesma forma, o médium
abre espaço para os Espíritos bons ou maus influenciá-lo. Assim, não podemos
usar de comodidade e atribuir nossos problemas aos Espíritos, eles são nossos e
podemos receber ajuda ou tê-los agravado, de acordo como nossa sintonia, que depende de nosso proceder
cristão ou não.
O médium é dono de suas escolhas e como vai conduzir sua mediunidade.
Ao receberem estas inspirações
dos Espíritos, muitos são médiuns sem o
saberem ou perceberem, no cotidiano. Recebem idéias espontâneas, muitas vezes estranhas aos pensamentos do
momento. São ideias sobre situações e pessoas
as quais o médium nem estava pensando ou se preocupando, o que indica
que a ideia não provém dele, mas de outro ser, no caso, um Espírito. Isto
ocorre em qualquer tempo e em qualquer lugar, não apenas na Casa Espírita e o
médium recebe esta ideia como uma mensagem para ajudar ou prejudicar alguém,
dependendo de sua sintonia. E também em relação a ele mesmo, da mesma forma,
para ajudá-lo ou prejudicá-lo dependendo de sua sintonia.
Tomemos como exemplo uma situação muito comum em
que, “ de repente” começamos a pensar em uma pessoa que não vimos há muito
tempo e aquele pensamento persiste até que entramos em contato com ela. Neste
contato ela nos diz que estava com problemas muito sérios e que nosso contato
fora muito “Providencial”, pois estava necessitando muito de nosso auxílio,
carinho, palavras, etc.
Até suicídios já foram
evitados por este meio...
Quantos de nós já não tivemos uma situação semelhante e nem
demos importância ao fato?
Fomos, nesta ocasião,
medianeiros, intermediários dos Espíritos para o bem, a caridade, exercendo a
Mediunidade com Jesus.
Estejamos todos, desta forma,
mais atentos, orientação em especial aqueles que só desejam ser médiuns
ostensivos, e que deixam de valorizar as ricas oportunidades que o Plano
Espiritual nos oferece no nosso cotidiano, para que possamos usar nossa
mediunidade e sermos instrumentos de Jesus no bem ao próximo.
Muita luzzzzzzzz
Luciane Ruis
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O objetivo do blog é apresentar a mediunidade à luz da Doutrina Espírita.
Estabelecemos a gentileza e a cortesia como norma de tratamento entre todos, sempre respeitando a opinião do próximo, para que estejamos sempre em um padrão vibratório positivo, que atrairá a proteção dos Benfeitores Espirituais para nosso trabalho.