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18 de jul. de 2012

O MÉDIUM E A DEPENDÊNCIA QUÍMICA

 O médium  pode fumar?
 E tomar uma “cervejinha”?
 Dependência química é doença?


Dependência Química é a predisposição mórbida a desenvolver dependência a substâncias químicas alteradoras do estado de humor.
A causa da pré-disposição física, detectada pela Ciência, é de origem espiritual, pois através do uso abusivo de drogas em vidas passadas, plasma-se no corpo físico, através do perispírito, a predisposição orgânica como forma de auto-superação.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) catalogou a  síndrome da dependência de substâncias psicoativas (as drogas atuando no cérebro afetando a atividade mental) como uma DOENÇA.  Hoje, para a Medicina, o dependente químico é tratado como um doente como qualquer outro, como o diabético. Este viverá bem se não ingerir açúcares e o dependente químico viverá bem se não ingerir drogas. Estas atuam sobre o sistema nervoso central, estimulando o consumo repetitivo da substância, o que gera a DEPENDÊNCIA, que poderá ser física e/ou psicológica.
A OMS considera ainda, que o abuso de drogas não pode ser definido apenas em função da quantidade e freqüência de uso. Uma pessoa somente será considerada dependente se o seu padrão de uso resultar em pelo menos três dos seguintes sintomas ou sinais, ao longo dos últimos doze meses: forte desejo ou compulsão de consumir drogas; dificuldades em controlar o uso ; uso de substâncias psicoativas para atenuar sintomas de abstinência, com plena consciência dessa prática; estado fisiológico de abstinência; evidência de tolerância, quando o indivíduo necessita de doses maiores de substância para alcançar os efeitos obtidos anteriormente com doses menores; estreitamento do repertório pessoal de consumo, passa a consumir drogas em ambientes inadequados, a qualquer hora .
O 1º passo para a recuperação é o afastamento total do uso da droga. O importante não é a diminuição da quantidade ou freqüência, mas a abstinência total. O dependente não pode jamais voltar a fazer uso da droga, pois logo a dependência se reinstala, por tratar-se de uma doença crônica, incurável até o momento. Não há caso de dependente que, tendo parado de usar a droga possa fazê-lo de novo – ainda que por simples e ocasional recreação – sem voltar à dependência. Parar temporariamente e voltar ao uso significa recaída, isto é, retornar ao ponto de partida.
Há várias opções de tratamento, tanto para o dependente como para o familiar, a nível ambulatorial ou hospitalar: médico, psicológico, grupos de autoajuda (como "Alcoólicos Anônimos" e "Narcóticos Anônimos" e para a família “ Al-Anon” e “Nar-Anon”),  Comunidades Terapêuticas, juntamente com a  assistência espiritual, que será um grande apoio na recuperação. 
Não existe uma forma de tratamento que seja universalmente a melhor. Um mesmo indivíduo pode tentar diferentes caminhos até encontrar o mais eficaz para si.

E o médium???

"A primeira condição para ser passista é trabalhar em sua própria depuração ( moral e ética), a fim de não alterar os fluidos salutares que está encarregado de transmitir. O fluido humano está sempre mais ou menos impregnado de impurezas físicas e morais do encarnado. Os fluidos dos bons Espíritos é necessariamente mais puro e, por isto mesmo, tem propriedades mais ativas, que acarretam uma cura mais pronta, mas, passando através do encarnado pode alterar-se. Todo passista, tem a necessidade de trabalhar para seu melhoramento moral”  (Allan Kardec - Revista Espírita, Setembro, 1865)

O médium deve estar gozando de boa saúde física e mental para doar suas energias ao assistido. O passe magnético, por exemplo, é uma transfusão de energia magnética, algo semelhante à transfusão de sangue. Não é preciso uma condição especial para doar sangue, apenas que o doador seja saudável, da mesma forma que o médium.
Como o passista doa de si uma parte dos fluidos que vão fortalecer o lado material e espiritual do necessitado, esses fluidos precisam estar limpos de vibrações deletérias . O uso de químicos, como por exemplo, o fumo ou do álcool , e qualquer quantidade, consomem energia vital, deixando o  médium  deficiente de energia, além de contaminar a pureza dos fluidos, dificultando o trabalho dos Espíritos ,  que acabam por não obter a devida qualidade nos trabalhos. Como a intenção é ajudar,  deve-se  oferecer o melhor de si ao assistido.

Caso o médium seja dependente de qualquer químico, deve buscar tratamento material e espiritual para recuperar-se antes de iniciar suas tarefas mediúnicas.
Caso o médium seja usuário ocasional destas substâncias, sem dependência, também deve conscientizar-se de que são substâncias alteradoras de seu humor e que podem vir a prejudicá-lo muito mais do que imagina, desde que se trata de um doença progressiva. Gradativamente, deve eliminar o consumo destas substâncias , desde que é ciente de que podem causar dependência física e psíquica e que também as emanações provindas desses produtos nutrem  a dependência de Espíritos menos esclarecidos e ainda apegados às paixões materiais.

Todo médium que vai adentrar no trabalho mediúnico na Seara de Jesus, deve realizar a sua reforma íntima da maneira mais ampla possível. Caso ainda seja portador de alguma dependência química, precisa buscar ajuda para recuperar-se, a fim de doar ao assistido os fluidos de melhor qualidade. À medida que o médium avança na compreensão da importância do trabalho mediúnico, percebe que o seu bem-estar físico e espiritual não mais representa benefício  apenas para si próprio, mas também para todos que vai assistir em sua tarefa.

Relembrando o  Apóstolo Paulo de Tarso: “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém !”


Muita luzzzzzzzzz


Luciane Ruis

4 comentários:

  1. Anônimo10:18

    Excelente texto, esclarecedor e muito objetivo, deveria ser mais divulgado. Parabens.

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    1. Que bom que gostou!
      Nos ajude na divulgação!
      Agradecemos a participação!

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  2. Olá boa tarde, tenho uma dúvida. ..
    meu namorado e médium e sempre tem ido ao centro para trabalhar ..mão incorporar alguns guis bebem e fumam, no entanto meu namorado e dependente químico ....ao ingerir a bebida e o fumo isso prejudica ele? Pode acarretar em recaídas? Visto que ele se encontra em recuperação ....

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    1. Cara irmã,
      A dependência química é uma doença e a maneira de recuperação é a abstenção total da ingestão de substâncias químicas. Sim, há possibilidades de recaídas quando o dependente ingere o químico.
      Espíritos não necessitam de químicos, quem ingere o químico é o médium. Alguns Espíritos ainda muito materializados sentem a necessidade destas sensações e por isso solicitam que os médiuns o façam para que tenham as sensações que tinham quando encarnados, mas o químico entra no organismo do médium e vai ativar sua compulsão química.
      A prática da mediunidade na Doutrina Espírita não inclui nada de material, muito menos a ingestão de químicos, pois compreendemos que a ligação com os Espíritos ocorre apenas através de mente. A Casa que ele atua não é espírita, mas espiritualista, é diferente. Se ele optar por permanecer neste local atuando como médium, seria interessante que ele conversasse com os dirigentes da Casa e explicasse que ele não pode ingerir químicos.
      Participe sempre.
      Muita luzzz

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O objetivo do blog é apresentar a mediunidade à luz da Doutrina Espírita.
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